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12 Dezembro 2025em Jornal Económico
Tiago Melo Alves comenta as suas expetativas para o mercado da advocacia em 2026

A mais recente edição do “Quem é Quem na Advocacia de Negócios em Portugal”, publicação do Jornal Económico, convidou os escritórios de advogados nacionais a comentarem a seguinte questão “O que espera do mercado da advocacia em 2026?”.

Tiago Melo Alves, sócio fundador da Melo Alves e Managing Partner, refere que:

 "O mercado consolidará as profundas transformações já em curso, exigindo por parte das sociedades de advogados independentes respostas estratégicas. A entrada de consultoras multidisciplinares reconfigurou o panorama competitivo português. E assistimos ao surgimento de novas estruturas independentes que se traduzem numa advocacia mais especializada e orientada para resultados.

O contencioso comercial irá manter procura elevada, assim como o direito laboral, as questões de imigração e nacionalidade e o setor imobiliário. O acompanhamento jurídico a investidores portugueses em África e na Ásia continuará em expansão, refletindo a vocação internacional das empresas nacionais. O direito comercial e societário, as operações de M&A, o direito penal económico e o compliance empresarial refletem preocupações dos clientes num contexto regulatório altamente exigente. Ganham cada vez mais relevância as áreas de ESG (Environmental, Social and Governance), energia renovável e infraestruturas estratégicas.

A integração de inteligência artificial na pesquisa jurídica, análise documental e gestão processual deixou de ser opção para ser uma condição de competitividade. A cibersegurança e a proteção de dados emergem como áreas de especialização de alto valor.

A nossa aposta para 2026 assenta numa estratégia de eficiência e proximidade cultural aos mercados onde operamos. Privilegiamos parcerias locais criteriosamente selecionadas — escritórios de advogados, consultores e agentes com profundo conhecimento dos contextos jurídicos, económicos e culturais. Esta é a nossa vantagem competitiva nos mercados angolano e asiático, onde a língua portuguesa e a experiência em jurisdições lusófonas nos posicionam como parceiros estratégicos naturais para investidores internacionais.

Olhamos para 2026 com a responsabilidade acrescida de quem testemunhou as transformações profundas do sistema judicial português e com a convicção de que a advocacia independente tem um papel determinante na promoção da justiça e na defesa das garantias constitucionais dos cidadãos."

 

Para leitura integral da publicação, clique aqui.

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