Nos últimos anos, a inteligência artificial, os sensores IoT, os dados em tempo real e os programas informáticos de avaliação de informação de última geração, permitiram às seguradoras melhorar o seu desempenho em todas as fases da cadeia de valor, avaliar de forma mais eficaz riscos potenciais e prevenir fraudes.
Cláudia Leonardo, sócia da Melo Alves, partilhou com o Jornal Económico, a propósito de um “special report” na área dos seguros, a sua opinião sobre o impacto da inovação e tecnologia neste setor e nos consumidores.
“O impacto esperado nos consumidores é positivo, sobretudo nas gerações Millennial e Z. A experiência proporcionada na aquisição e uso de produtos de seguros resulta mais confortável e personalizada e a gestão de sinistros tem tudo para se processar mais rapidamente e de forma mais simplificada, através de plataformas digitais multicanais. O fenómeno pode apresentar desafios jurídicos, desde logo, no plano da proteção de dados, pois o uso destas novas tecnologias pressupõe a análise e processamento de quantidades massivas de dados para o uso dos quais é necessário assegurar que existe consentimento”, afirma Cláudia Leonardo.