Sobre o julgamento da Operação Marquês, que teve início no dia 3 de julho, Carlos Melo Alves falou no jornal das 12 da RTP3 sobre o porquê do arguido José Sócrates querer afastar a Juíza e sobre o incidente de recusa sobre o Procurador-Geral da República
“O Eng.º José Sócrates tem direito a interpor todos os requerimentos que assim o entenda. E, nós estávamos, a antever que ele iria avançar com o requerimento no sentido de tentar suspender o processo. De facto, quando nós advogados interpomos um incidente de recusa, devemos de o fazer com muita atenção e cuidado porque estamos a dizer que Senhor Juiz não é imparcial, ou que exista alguma coisa, algum elemento de volta do Senhor Juiz. Neste caso concreto, é que terá sido nomeado pelo Conselho Superior de Magistratura, e que o pode influenciar. Mas por outro lado, também temos aqui a necessidade de um processo seguir a sua tramitação. E, nestes casos, em que o Tribunal entende que a recusa é manifestamente improcedente, pode prosseguir o processo…”.
Veja aqui a intervenção completa de Carlos Melo Alves (parte 2 – minuto 17:06)